A correria do dia a dia faz com que às vezes deixemos a boa alimentação de lado. As marmitas são fortes aliadas para manter o bom hábito principalmente na hora do almoço. Além de ser mais saudável, o sabor da comida caseira prevalece.
A nutricionista e instrutora do Senac PR, Hellen Suleman, dá algumas dicas importantes para não perder muito tempo no preparo das marmitas. A principal delas é sempre ter as bases prontas na geladeira, como por exemplo o feijão, molho caseiro ou frango desfiado. “Com essas bases nós temos um planejamento alimentar e assim aumenta a produtividade na cozinha. Ter folhas já higienizadas, sopas e cremes congelados, deixar cebola e alho já cortados conservados no óleo, isso tudo facilita na hora de montar essas marmitas, conseguimos compor várias refeições a partir dessas bases e ainda sem repetir o prato”, explica a nutricionista.
O feijão e o arroz não precisam necessariamente fazer parte da marmita para que ela seja saudável e equilibrada. A instrutora ensina que podemos trocar os alimentos. O feijão, por exemplo, pode ser substituído por outros grãos, e o mesmo acontece com o arroz, que pode ser trocado por quinoa, arroz integral ou macarrão. “O feijão ocupa o lugar de uma proteína vegetal, então podemos usar o feijão preto, branco, fradinho, a lentilha, ou até mesmo um cogumelo. Trocamos sempre por alimentos do mesmo grupo alimentar, assim a refeição fica equilibrada”, pontua.
O ideal é que a marmita possua um pouco de cada grupo alimentar, mas o que importa é seguir a necessidade de cada pessoa. “A montagem da marmita é muito individual, vai depender da necessidade e objetivo de cada pessoa, mas no geral recomendamos que tenha carboidrato, proteína, lipídios de boa qualidade, verduras e legumes. Se a pessoa faz exercícios físicos, essa marmita vai precisar de um aporte maior de calorias, ou até mesmo uma marmita um pouco maior”, ressalta a instrutora.

Conservação

Marmita é sinônimo de praticidade na hora de se alimentar bem, então pensar no modo de armazenamento também faz parte do processo. Ela pode ser congelada ou até mesmo só resfriada, mas nesse caso o tempo de validade dela será menor, no máximo três dias, dependendo do tipo de alimento que compõe a refeição. “O tradicional é pensar que a marmita precisa ser congelada, mas como tem muita gente que não tolera comida congelada, o ideal é cozinhar duas vezes na semana e manter o alimento refrigerado. Nesse caso é preciso ficar atento aos preparos, por exemplo, o peixe é no máximo dois dias, mas o mais indicado é que não passe de um dia na geladeira. Já a carne bovina tem uma durabilidade maior, podendo chegar a três dias refrigerada”, informa.
Outra dica legal é nunca misturar as saladas frias com os alimentos quentes, assim na hora de esquentar pode-se colocar diretamente a marmita no micro-ondas e assim conservar a crocância das folhas verdes.

Fonte: Site G1 Notícias